domingo, 18 de abril de 2010
















Terremoto no Chile
Dois dias depois do pior terremoto da história do Chile, o governo da presidente Michelle Bachelet calcula os prejuízos. O ministro da Fazenda chileno, Andrés Velasco, afirmou que o governo buscará todos os recursos necessários para reorganizar o país. Segundo ele, ainda não é possível estimar nem mencionar cifras. Velasco garantiu que não haverá restrição orçamentária para ajudar as vítimas.
"Nessa tragédia a resposta do governo não é limitada por recursos porque nós entendemos plenamente as imensas necessidades das pessoas no Chile", disse o ministro. De acordo com ele, a Lei do Orçamento da União tem a flexibilidade necessária para liberar os recursos.

A diretora do Escritório Nacional de Emergência, Carmen Fernandez, apelou para que as pessoas tentem manter a calma em meio às chamadas réplicas do terremoto nas regiões Sul e Central do Chile. De acordo com ela, esses fenômenos são normais depois do terremoto que atingiu 8,8 graus da escala Richter.

Porém, Fernandez recomendou que as pessoas que estão nessas áreas de instabilidade e com risco de deslizamentos de terras se afastem das regiões para evitar danos. Pelos dados do escritório, as regiões mais ameaçadas são: Valparaíso, Metropolitana, O'Higgins e Maule - área metropolitana de Santiago (capital) -, San Felipe, San Antonio, Rancagua, Concepción, Colchagua, Parral, San Fernando, Licantén, Talca e Linares.

O terremoto do último sábado (27) matou pelo menos 711 pessoas, ainda há desaparecidos e desabrigados. Estradas, prédios públicos e privados foram destruídos. O prédio da Embaixada do Brasil em Santiago, que é uma casa antiga, também sofreu danos. Segundo o Itamaraty, não há informações sobre brasileiros mortos ou desaparecidos.

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